S?lvio Alves

 

 

COLEÇÃO CEPROVI PARA LEILÃO”

AUTENTICIDADE

ORIGEM

AVALIAÇÃO.

Sylvio Alves (São Paulo SP 1926) – óleo s. madeira 64 x 50 cm

SUMARIO

INTRODUÇÃO
………………………………………………………………………………………………..01

RESUMO
DA BIOGRAFIA DO PINTOR
……………………………………………………………02

ANALISE
DA OBRA ………………………………………………………………………………………..03

PESQUISA
DE VENDA E FONTES DE PESQUISA
…………………………………………….04

CONCLUSÃO
DA AVALIAÇÃO ………………………………………………………………………05

CURRICULUM DO
AVALIADOR………………………………………………….06

ANEXOS…………………………………………………………………………………..07

SUMARIO

 

 

1-    INTRODUÇÃO

 

 

Trata-se
o presente de trabalho “Pró Bono” para análise da autenticidade e avaliação de
9(nove) obras de arte da denominada “coleção ceprovi para leilão”.

Em
entrevista com o proprietário, constatou-se que as obras indicadas pertenciam a
coleção privada de família tradicional de São Paulo, ficando sob seu domínio
até sua aquisição pelo proprietário atual.

Realmente menciono que que em caso de coleções particulares,
em que as obras estão no domínio de famílias por tempos, e que muitas vezes
foram doadas informalmente pelos próprios autores dos trabalhos ou
colecionadores, não é costumeira a busca e guarda de certificados, mas quando
da eventual comercialização, é recomendável essa prática, fatos que devem ser
considerados na presente avaliação apenas por mera argumentação.

No presente trabalho será considerado para segmentação de ‘período
criativo’  o seguinte esquema: a) “Velhos Mestres” – obras de
artistas nascidos antes de 1759; b) “Século XIX” – obras de artistas
nascidos entre 1760 e 1859;c) “Arte Moderna” – obras de artistas nascidos
entre 1860 e 1919;d)”Arte do pós-guerra” – obras de artistas nascidos
entre 1920 e 1944;d)“Arte Contemporânea” – obras de artistas nascidos após
1945; e) Século XIX e Arte Moderna: artistas nascidos de 1760 a 1920.

Menciona-se que as obras-primas do século XIX e da primeira metade
do século XX são mercadorias cada vez mais raras; mas quando surge a
oportunidade, os colecionadores estão dispostos a pagar preços altos para
adquiri-los. Experimentando um claro desequilíbrio entre oferta e demanda,
a falta de peças excepcionais de Picasso ou Modigliani – as duas assinaturas
que alcançaram resultados acima dos US $ 100 milhões em 2018 – teve um efeito
geralmente amortecedor sobre as vendas. Apenas uma pintura de 
Claude MONET (1840-1926) ultrapassou o limite de US $ 100 milhões.

O “pai” da arte moderna, Paul Cézanne, o
“inventor” da abstração Wassily Kandinsky, o mestre surrealista René
Magritte, ou mesmo o principal futurista, Umberto Boccioni, foram apenas
algumas das figuras-chave da arte ocidental que obtiveram excelentes resultados
em 2019, gerando ganhos de capital substanciais e estabelecendo novos recordes,
mas também refletindo um interesse crescente em obras consideradas “atrasadas”…

Na ausência de obras-primas dos períodos Azul, Rosa, Cubista ou
1930, os trabalhos posteriores de  
Pablo PICASSO (1881-1973) suscitaram considerável interesse dos colecionadores. A
Sotheby’s se beneficiou disso com a venda de Femme au chien ,
um retrato de Jacqueline Roque, pintado em 1962. O trabalho dobrou sua baixa
estimativa para alcançar US $ 55 milhões, um recorde para o Picasso dos anos
60, mas uma evolução natural para o mundo mais influenciado. artista de demanda
(com 3.200 lotes vendidos em 2019).

A longo prazo, a acumulação de valor do trabalho de Pablo Picasso
tem sido excepcionalmente sólida. O preço de seu  Femme dans un fauteuil (Françoise) aumentou
US $ 10 milhões entre 2000 (US $ 3,3 milhões) e 2019 (US $ 13,3 milhões).

Da mesma forma, com relação a  Paul CÉZANNE (1839-1906), cuja chaleira com frutas (1888-1890) dobrou
de valor em apenas 20 anos, passando de US $ 29 milhões em 1999 para US $ 59
milhões no ano passado.

O melhor resultado do leilão de arte do ano premiou uma
pintura impressionista de Claude Monet, vendida por US $ 111 milhões na
Sotheby’s, em Nova York. Desde sua última aparição em leilão em 1986
(quando alcançou US $ 2,5 milhões), a excelente  pintura de 
Meules (datada de 1890) multiplicou seu
valor em nada menos que 44 vezes.

O resultado não foi apenas um recorde para Monet, foi um novo
recorde para todo o movimento impressionista e representou o 10º melhor leilão
de arte de todos os tempos.

A venda coroou um mercado extremamente dinâmico em 2019, com
uma taxa não vendida particularmente baixa: menos de uma em cada dez obras de
Claude Monet permaneceu não vendida. O valor mais baixo de seu mercado
troca desenhos por cerca de US $ 20.000.

Na mesma argumentação de valorização, verifica-se que o vampiro da meia-noite de Nara  (2010) também sugere que o preço de suas
grandes pinturas dobrou nos últimos dois anos: US $ 2,2 milhões – 25 de
novembro de 2017 – Christie’s, Hong Kong; para US $ 4,7 milhões – 7 de outubro
de 2019 – China Guardian, Hong Kong.

Notadamente o método
principal para a presente avaliação, decerto será o comparativo de mercado, na
estrita obediência à “lei da oferta e procura”, e claro se levará em
conta a mencionada histórica valorização.

Neste prisma,
cabe mencionar que  o mercado estabelece que podem coexistir três preços para a
mesma obra de arte: o primeiro é o preço de ateliê, aquele que o marchand ou
galerista paga ao artista adquirindo-lhe a obra, para depois revendê-la; o
segundo é o preço final, o pago pelo consumidor final, aquele sugerido pelo
artista, para a venda dos seus trabalhos nas galerias; e o terceiro é o preço
de mercado, aquele que resulta da análise profissional, portanto subjetiva, de
um somatório de aspectos diretos e indiretos relacionados àquela obra, chegando
a um valor monetário que, geralmente, fica muito próximo à média dos preços
alcançados nos leilões de arte, em trabalhos semelhantes do artista.

O mais
importante, evidentemente, é a análise sobre o artista, seja no que tange a
respeito da oferta e procura dos seus trabalhos, seja na sua importância no
cenário artístico, formação profissional, curriculum vitae do artista entre
outros requisitos.

Finalmente se
fará à análise direta do trabalho, contendo analise da autenticidade (coa); se
verificará em seguida se ele está assinado – e bem assinado -, considerando que
a ausência ou problemas na assinatura pode desvalorizar a obra em análise,
mesmo sendo de inequívoca autenticidade; procedência do quadro, registros
fotográficos em livros e catálogos de arte; estado de conservação do trabalho e
processos de restauro, de vez que o excesso de restauros ou em sendo
localizados em partes fundamentais da pintura, pesam muito desfavoravelmente
quando se procura lhe dar um valor monetário; a técnica usada pelo artista,
dimensões adequadas ou inadequadas para o tipo de trabalho; tipicidade ou não
do tema; se aquela fase do artista é valorizada pelo mercado, independentemente
de ser antiga ou atual, já que cada artista tem a sua peculiaridade; se a
pintura analisada é importante, em se considerando o cenário político, social e
iconográfico da época em que foi executada; a qualidade do material que foi
usado e a sua projeção de durabilidade.

Tudo isso tem
que ser analisado em confronto com os modismos do mercado e a conjuntura
econômica daquele momento – que podem mudar da noite para o dia.

 

2-    RESUMO DA BIOGRAFIA DO PINTOR

Pintor e professor, inicia
sua formação artística no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, entre 1945 e
1949. Na década de 50, estuda na Itália, onde cursa afresco na Scuola Delle
Arti Ornamentali, sob a orientação do Prof. Cesare Brandi, história da arte e
Restauro no Instituto Nacional D’Archeologia e Storia dell’Arte, desenho de nu
na Academia di Belle Arti; e em Paris, França, cursa mosaico na Ecole D’Art
Italien, sob a orientação do Prof. Gino Severini, além de aperfeiçoar-se na
Escola Superior de Belas Artes e nas Académies Julien e de La Grand Chaumière.
No Brasil, freqüenta o curso livre da Escola de Belas Artes em São Paulo. Em
1957, assume as cadeiras de desenho, pintura e técnica de pintura no Museu de
Arte da Fundação Armando Alvares Penteado, Faap. Realiza uma série de retratos,
dentre eles do General Eurico Gaspar Dutra, de Jânio Quadros, do Barão e
Baronesa Mazzei, de Paulo Abreu e de Oswaldo Gomes Cardim.

Exposições Individuais

1946 – Campinas SP –
Individual, no Foyer do Teatro Municipal

1970 – São Paulo SP –
Individual, no Instituto Meninos de São Judas Tadeu

1976 – São Paulo SP –
Individual, na Galeria de Arte do Clube Português

1978 – São Paulo SP –
Individual, na Galeria de Arte do Clube Português

Exposições Coletivas

1942 – São Paulo SP – 8º
Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia

1943 – São Paulo SP – 9º
Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia – menção honrosa

1944 – São Paulo SP – 10º
Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia – medalha de bronze

1944 – São Paulo SP – 9º
Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, na Galeria Prestes Maia

1945 – São Paulo SP – 11º
Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia – Prêmio Lino Morganti

1946 – São Paulo SP – 12º
Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia

1948 – São Paulo SP – 14º
Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia – pequena medalha de
prata

1949 – São Paulo SP – 15º
Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia

1951 – São Paulo SP – 16º
Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia – prêmio de viagem ao
país

1952 – São Paulo SP – 17º
Salão Paulista de Belas Artes – Prêmio Governador do Estado, de aperfeiçoamento
artístico

1954 – São Paulo SP – 19º
Salão Paulista de Belas Artes

1956 – São Paulo SP – 20º
Salão Paulista de Belas Artes

1957 – São José do Rio
Preto SP – Semana Euclidiana

1957 – São Paulo SP – 21º
Salão Paulista de Belas Artes – prêmio aquisição

1959 – São Paulo SP – 24º
Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia – 1º Prêmio Governo do
Estado

1960 – São Paulo SP – 25º
Salão Paulista de Belas Artes – Prêmio Valentim Amaral

1963 – São Paulo SP – 28º
Salão Paulista de Belas Artes – pequena medalha de ouro

1964 – São Paulo SP – 29º
Salão Paulista de Belas Artes

1965 – São Paulo SP – 35º
Salão Paulista de Belas Artes – Prêmio Assembléia Legislativa do Estado

1969 – São Paulo SP – 34º
Salão Paulista de Belas Artes

1970 – São Paulo SP – 35º
Salão Paulista de Belas Artes

1971 – São Paulo SP – 36º
Salão Paulista de Belas Artes

1972 – São Paulo SP – 37º
Salão Paulista de Belas Artes

1974 – São Paulo SP – 38º
Salão Paulista de Belas Artes, na Galeria Prestes Maia – Prêmio Conselho
Estadual de Cultura

1982 – São Paulo SP –
Marinhas e Ribeirinhas, no Museu Lasar Segall

Fonte: Itaú Cultural

 

3-    ANALISE DA OBRA

 

Estamos diante de uma obra com potencial
de valorização nos patamares expostos no presente trabalho.

Obra em bom estado de conservação,
fotografada e certificada pelo leiloeiro.

A inspiração do artista foi a ilustração
da
dupla
de marido e mulher 
Provensen na
A
Ilíada e a Odisseia”, a
daptado do poema original de Jane
Werner Watson.

A Ilíada e a Odisseia

 

4-
PESQUISA DE VENDA E
FONTES DE PESQUISA

 

Pesquisado
em:

https://www.escritoriodearte.com/artista/sylvio-alves
– consultado em 01/07/2020

https://www.artprice.com

Sylvio ALVES (1926) é um artista nascido em 1926 O resultado
do leilão mais antigo já registrado no site para uma obra de arte deste artista
é uma pintura vendida em 2011, na Tableau Arte & Leilões.

 

5-
CONCLUSÃO DA AVALIAÇÃO

 

Nestes termos,
feito todas as considerações e metodologia, firmamos a avaliação da presente
obra, para o ano de 2020 no valor de USD300.000 (trezentos mil dólares
americanos).

 

6-    CURRICULUM DO AVALIADOR

 

Angel Enrique Garrido, argentino, divorciado, jornalista, portador do RNE
n. U1020580, inscrito no CPF sob o n. 169.388.126-45
,
endereço eletrônico:
enriquegarrido5@hotmail.com, galerista
(galeria Bureau – SP), agente conveniado da Christies e Sothebys, curador ou
assessor de diversas exposições realizadas no Brasil e no Exterior ( Instituto
Histórico e Geográfico de São Vicente – exposição de obras de arte da Hebraica
– governo do Paraguai, etc. ), certificador de autenticidade de diversas obras
de arte de coleção privada ou de galerias no Brasil e no exterior (Paris-
França), perito oficial exclusivo registrado no Ministério da Cultura do
Paraguai. Realizador da maior venda de obras de arte efetuada no brasil naquela
data, negociadas no Banco Piquet na suíça… etc.

 

 

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